Conforme o destino, uma marca distinta.

Tem dias que quero casar.
Entrar por uma porta contigo e sair de outro jeito, em outro estado, e que esse estado seja para todo o sempre.
E que nesse dia, eu possa dançar aquela música contigo,
Dançar uma valsinha ao som de novos baianos, dançar a nossa valsinha do Novos Baianos.
O violáozinho de "acabou chorare" guiando os nossos passinhos mau passados, guiando nossos sorrisos maus guiados.
Eu não queria um padre.
Não quero uma igreja.
Não quero nada desse tipo.
Prefiro uma praia,
Um amigo teu bêbado no autar abençoando nossa desgraca de marido e mulher.
Nossa bonita e velha desgraca de casal apaixonado.
A desgraca deu não me largar de ti e tu não me largar por ai.
É que na verdade,
Eu quero que todas as portas do mundo se abram para nós. vontade que eu tenho de sair por ai contigo as vezes me preenche e me leva até ti. Me perco na vontade de fugir contigo, de sair correndo por ai.
A única vontade de me casar contigo vem dos meus dedos, que não querem soltar dos seus, do meu corpo, que não quer soltar, nunca mais.
Eu quero dormir com você cantando acabou chorare no meu ouvido. Eu fazendo carinho nas suas costas e você fazendo cafuné para mim. Só quero isso. Talvez seja pedir demais.
Talvez tu seja a minha abelha - abelinha, que acabou chorare e faz zum zum pra eu ver, faz zum zum pra mim. Faremos zum zum, acordando toda gente toda suave, com nosso café.
Escondido fazemos bonitos, fazemos zum zum e mel juntos.
Eu só quero fazer zum zum e pronto.