Prazer

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São Paulo, SP, Brazil
Vinte anos, estudante de ciências sociais, atriz do grupo "Pequeno Teatro de Torneado", filha de uma carioca com um pernambucano.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

dezoitando

Foi-se o tempo em que a nostalgia batia nas pessoas e isso era claro. Porque a nostalgia era como passado, presente e futuro, um ponto de vista que escolhemos para ver tudo.
A ficha agora caiu, a cortina se abriu, a música começou e eu não fui. Não pisei no palco e não escutei a música, e não porque não quero. É que o meu corpo está paralisado e surdo. Se acostumando com a visão que agora existe.
É que agora, o cotidiano virou saudade. E não ver esse cotidiano é de doer. E lá vem um novo..
Então, é isso. Se acostumar com essa overdose do novo.

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