E sobre esse processo de mudança, de transição. Talvez a ficha ainda não tenha caído realmente, talvez à situação de realidade ainda não esteja comprovada para mim. A realidade só é percebida, quando a encaro no meu cotidiano. Aí sim eu vou compreender o mecanismo das coisas, o valor da mudança, o valor de cada coisa. Até que ponto as alterações vitais modificaram o meu "todo dia". Alterou o meu café, a minha hora de acordar, o alguém que estará dividindo o travesseiro comigo, que não vai mais estar lá.
E estarei só, o novo é estar só.
Iniciar algo sozinha, para posterior chamar alguém e dizer "seja bem-vindo", sem culpa. Mesmo que esse alguem já seja um amigo de quatro anos. Você é o novo.
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